Vigésimo sétimo escrito
É sexta à noite. Escolha própria escolhi a solidão. Mas tive que ouvir meu corpo, tive que prestar atenção a seus limites. Meu corpo que me leva pra andar e correr, meu corpo que tem peitos que dóem, meu corpo que se impõe todos os dias e revela a esse mundinho tudo o que há de melhor em mim. Meu corpo que desafia o mundo só de sair de casa, que se rebelou contra o controle, que se recusou a aceitar o que um dia tentei lhe impôr. Esse corpo merece ser ouvido.